Em Céline, o segredo íntimo de cada ser está nessa humidade viscosa e agoniada, nessa baba intestina, nessa espuma aviltante das tripas e mucosas — o nuclear é o excremencial (…) O universo de Céline é um inferno visceral. — É aqui que eu entendo melhor a repugnância liminar que me suscita uma escrita que é feita de roncos, perdigotos e metáforas viscosas.
"O judeu não explica tudo, mas ele catalisa toda nossa decadência, toda
nossa servidão… Ele só se explica – seu poder fantástico, sua tirania
assustadora, pelo seu ocultismo diabólico… O judeu não é tudo, mas ele é
o Diabo e isto é o bastante – o Diabo não cria todos os vícios, mas ele
é capaz de engendrar um mundo inteiramente, totalmente vicioso… Deus
sabe como o branco está podre!… Mas o judeu soube ganhar esta podridão
em seu favor, explorá-la, exaltá-la, catalisá-la, estandardizá-la como
ninguém. Racismo! Racismo! Racismo! Todo o resto é imbecil – falo
enquanto médico. Equidade? Justiça? Que casuísticas doentes e
desastrosas – Elas contarão sempre contra nós! Esta é a regra do jogo.
Desorganizados contra ferozmente organizados – Larvas contra formigas –
Liberais contra racistas! Você não tem mais o instinto da perfeição
física, do lirismo estético branco – Todo o “que” da coisa – Os livros o
mataram – o sentido da vida branca – E, no entanto, você sabe como os
judeus com o cinema apresentam esta terrível eliminação…"
“Escolhi-a (Lucette Almanzor) para que recolhesse minha alma depois de minha morte”
"É preciso recomeçar tudo da infância, pela infância, para todas as
crianças… O desejo que toda a família seja bela, sã, vivaz, ariana,
pura, redentora, resplandecente de beleza, de força, não somente sua
pequena família, seus dois, três, quatro fedelhos, mas toda a família
francesa, o judeu pelos ares, bem entendido, virado para suas
Palestinas, ao Diabo, na lua."
“Fiquei surpreso e um pouco doído ao ver que nem Bagatelles nem L’École figuravam na livraria, enquanto se favorece a um enxame de peixes pequenos, abortos laçados à ultima hora, cabelos na sopa”
“Para recriar a França, seria preciso reconstruí-la inteiramente sobre
bases racistas comunitárias. Nós nos afastamos todos os dias deste
ideal, deste fantástico projeto (…). Os gauleses (…) estão amarrados ao
cú dos judeus”
“Tenho constantemente a morte a meu lado”, e dizendo isso ele parece
apontar o dedo para um cãozinho que estivesse deitado ao lado de sua
poltrona.
“Se os bolcheviques estivessem em Paris eles fariam vocês verem como se
lida com isso; eles mostrariam a vocês como se depura a população,
quarteirão por quarteirão, casa por casa. Se eu carregasse a baioneta,
eu saberia o que fazer.”
“O inimigo ocupa todos os postos, todas as trincheiras, todos os
desfiles – todas as inteligências… Todos os bancos… Estamos a
descoberto, sob suspeita, pouco numerosos, divididos, amanhã talvez
desarmados…”
“Curioso ver como seres capazes de exigir de sangue frio a cabeça de milhões de homens se inquietam com sua vidinha suja”
“o artigo 75 no cú… Esse deus de pacotilha me gela o saco. Vacilo… Me
acovardo… me confundo… não digo tudo… Ah! ah! Nem de longe”
“Absolutamente nada, nada. Só tenho uma vontade, dormir e não ser chateado.”
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